O maior desafio da minha vida com certeza é criar meu filho. Não sei se é assim com todas as mães, mas ouço histórias que me deixam perturbada, acho que talvez algumas demorem mais tempo para perceber que são MÃES! Eu mesma confesso que demorei alguns meses para perceber isso e exigir de mim dedicação máxima...talvez algumas demorem anos!
Ser mãe cansa...e muito, mas quero estar presente ao máximo na vida do meu filho (pelo menos enquanto ele permitir).
Cada minutinho livre da minha vida deve ser dele! Me espelho no exemplo da minha mãe que abriu mão da sua liberdade pelas filhas. Como filha isso me enche de orgulho, sei que fomos e somos as prioridades da vida de minha mãe.
Como mulher me entristece saber que minha mãe abdicou de tantas coisas por nós.
E como mãe vejo como é difícil essa dedicação total e me cobro e me culpo por cada besteira. Não levar o Murilo à escola já é motivo de sofrimento para mim!
O medo de errar, de fazê-lo sofrer, de torna-lo inseguro e prejudicar seu futuro.
Não sei ser de outro jeito, e se hoje esse é o assunto deste post, é pelo (talvez para algumas pessoas) "simples" fato de não ter levado o meu filho à escola e ter visto seu olhar de desapontamento já de saída no carro do vovô! E para piorar, me falaram que ele passou o dia tristonho na escola. Como a tia Sueli mesma disse..."Não era o Murilo de sempre....AGITADO" .
A explicação mais racional seria o fato dele ter ficado 1 semana sem ir à escola por conta de uma amigdalite e ainda estar tomando antibiótico para se recuperar. Mas para a mãe fica a dúvida se seu filho se sentiu rejeitado ou abandonado por não tê-lo levado à escola como faz 99% das vezes!
Coisas de mãe...como a minha mãe!