segunda-feira, 28 de novembro de 2011

De coração aberto



O maior desafio da minha vida com certeza é criar meu filho. Não sei se é assim com todas as mães, mas ouço histórias que me deixam perturbada, acho que talvez algumas demorem mais tempo para perceber que são MÃES! Eu mesma confesso que demorei alguns meses para perceber isso e exigir de mim dedicação máxima...talvez algumas demorem anos!



Ser mãe cansa...e muito, mas quero estar presente ao máximo na vida do meu filho (pelo menos enquanto ele permitir).



Cada minutinho livre da minha vida deve ser dele! Me espelho no exemplo da minha mãe que abriu mão da sua liberdade pelas filhas. Como filha isso me enche de orgulho, sei que fomos e somos as prioridades da vida de minha mãe.



Como mulher me entristece saber que minha mãe abdicou de tantas coisas por nós.



E como mãe vejo como é difícil essa dedicação total e me cobro e me culpo por cada besteira. Não levar o Murilo à escola já é motivo de sofrimento para mim!



O medo de errar, de fazê-lo sofrer, de torna-lo inseguro e prejudicar seu futuro.



Não sei ser de outro jeito, e se hoje esse é o assunto deste post, é pelo (talvez para algumas pessoas) "simples" fato de não ter levado o meu filho à escola e ter visto seu olhar de desapontamento já de saída no carro do vovô! E para piorar, me falaram que ele passou o dia tristonho na escola. Como a tia Sueli mesma disse..."Não era o Murilo de sempre....AGITADO" .



A explicação mais racional seria o fato dele ter ficado 1 semana sem ir à escola por conta de uma amigdalite e ainda estar tomando antibiótico para se recuperar. Mas para a mãe fica a dúvida se seu filho se sentiu rejeitado ou abandonado por não tê-lo levado à escola como faz 99% das vezes!



Coisas de mãe...como a minha mãe!

domingo, 27 de novembro de 2011

Ele não tem nem 2 anos e 10 meses!

Essa geração realmente me assusta. A percepção, as tiradas e a ironia... ah, a ironia!!!






Bem, nosso domingo foi delicioso, apesar do Murilo ter acordado cedo (8:20 A.M) e ter passado o dia mais porre do que o de costume!












Tínhamos a festinha de final de ano do meu sobrinho maravilhoso, Rodrigo, que dançou lindamente.










As apresentações foram no centro de convenções Rebouças e para chegar lá passamos pela avenida Paulista e Murilo no auge do seu sarcasmo...


"Hoje é a festa do Rodrigo o que estamos fazendo na Paulista???"




Tínhamos passado por ela no sábado para ver como estavam os preparativos para o Natal e ele achou que íamos passear lá de novo...mas ninguém falou em "PAULISTA".


O tom de velho de 80 anos foi assustador, mas mesmo assim engraçado e é aí que percebemos como eles têm memória, como conseguem seguir uma linha de raciocínio e como se acham iguais à nós!!


Após a festinha fomos almoçar e ele nos pergunta:


- Onde vamos almoçar?


- No Outback filho.


- Uh que delícia...olha vovó, minha camiseta tem a letra A de Outback (autibequi)...



... e eu vou pedir um sanduiche porque eu sou esperto!




Mais tarde, já em casa foi montar um quebra cabeça, mas quebra cabeças são um desafio muito grande para crianças.... irrequietas! Sem paciência ele pergunta a toda hora onde é cada peça e as tenta encaixar em qualquer lugar. Depois da centésima vez que perguntou onde era alguma peça veio a resposta de um domingo a noite....SEI LÁ, SE VIRA MURILO!



E com toda a ironia do mundo (Deus, eu vi a cara dele), ele se levanta e vira de costas para o quebra cabeça:




- Assim tá bom papai?????


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Deus abençoe tanta energia!

























domingo, 20 de novembro de 2011

As vezes acho que não vou aguentar!




As vezes acho que vou ter um treco de tanto nervoso com o Murilo, sinto dor no peito, nos braços, no estômago, na cabeça....Meu Deus será que tem que ser assim? Será que toda mãe passa por isso? Ou melhor, será que todo filho faz a mãe passar por isso?



Hoje saímos para comprar enfeites de natal, enquanto eu e o Murilo aguardávamos o Marcello ir buscar o carro, o Murilo pegou uma pedrinha e atirou no corredor do estacionamento onde passavam os carros e por pouco não acertou um. Chamei a atenção e expliquei que por ali passavam carros e pessoas e que ele podia acertar alguém ou alguma coisa, que não se deve atirar nada...talvez se eu tivesse pedido para as pedras e as outras coisas não irem parar na mão do Murilo teria tido mais sucesso! Foi questão de segundos e ele pegou um pedaço de plástico e jogou no mesmo lugar....JESUS! é teimosia ou burrice mesmo?? Dei bronca...ufa...graças aos céus o carro chegou!




Que bom, chegamos em casa para montar a árvore de natal. E vem a doce pergunta: Mamãe posso ajudar? Claro (respira fundo Cristina, vai ser de enlouquecer mas vamos lá)...e lá vamos nós: Murilo para, Murilo não pega isso, Murilo cuidado que quebra, Murilo isso eu já arrumei, Murilo solta isso, Murilo pega AQUILO, Murilo, Murilo, Murilo...e a decoração ficou pronta! Fui até o quintal ver a guirlanda e mais rápido do que eu, ele pega uma pedra no canteiro (mas dessa vez uma grande) e joga no nosso carro! Deus, não é questão só de estragar o carro, mas principalmente a falta de educação, a falta de valores, a falta de dar valor as coisas que ele tem e a falta de respeito comigo que já tinha explicado.



Um pensamento não sai da minha cabeça:



Onde estamos errando? Porque ele é assim? Porque eu nunca faria isso com meus pais? POR QUE O RESPEITO NÃO É O MESMO??????




ACHO QUE NÃO VOU AGUENTAR...NEM COM MUITO ANTIDEPRESSIVO E CALMANTE!