sábado, 6 de abril de 2013

Sim, a polícia já bateu na porta procurando pelo meu filho!


              Você briga, você se estressa, você quase fica doida mesmo. São birras, choros, manhas, manipulações, chantagens... É uma batalha diária, quase sem tréguas. Tem que falar as mesmas coisas centenas de vezes, falar muito NÃO e aguentar, controlar e contornar o escândalo. Manter o não.
              Mas aí você olha seu filho, todo seu trabalho e vê que está colhendo bons frutos, que está no caminho certo construindo o caráter de um homem.
              Sempre ouvi que o Murilo é bonito, e eu acredito nisso. Acho meu filho LINDO (sou suspeita...rs.) mas as pessoas sempre me confirmam que estou certa. Mas sempre disse que falar que meu filho é bonito para mim não é elogio, pois além de doar meus melhores genes, não tive participação direta para a construção de um biotipo agradável. Agora, elogio para mim é dizer que meu filho é educado, e graças a Deus e a muito trabalho, tenho ouvido isso tanto quanto o fato dele ser ...LINDO!
                Há pouco tempo fiquei sabendo da seguinte história:

                Havia uma viatura da PM parada do outro lado da rua na minha mãe, e o Murilo, do quintal, puxou papo com os policiais. Qual seu nome, você tem filhos, quantos anos ele tem, eu tenho 4, me chamo Murilo...e o papo foi. Num outro dia o vigia da rua chamou a polícia por algum motivo e eles atenderam o chamado e depois tocaram na minha mãe:
               - Boa tarde, o Murilo está?
                 Sim, a polícia já bateu na porta procurando pelo meu filho. Mas foi por uma coisa boa.
               

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Quem em sã consciência tem um filho?

Hoje não vou contar nenhuma "arte" do Murilo ... hoje é só insanidade!
Certa vez ouvi de uma jovem senhora dos seus 60 anos, solteira e sem filhos, que Fulana teve o segundo filho para tentar salvar o casamento. Quando ouvi isso não tinha filho e talvez não fosse nem casada ainda,, mas quando experimentei a maternidade essa frase me veio como uma bomba na cabeça e aqui permanece. E hoje posso afirmar que filhos não salvam casamentos, mas filhos destroem casamentos.
Os problemas começam já na gestação com as mudanças no corpo. De frente é aquela barriga enorme e de costas a mulher parece um arquivo de aço com a gaveta fechada (no caso a gaveta é o bumbum). O mau humor já se instalou devido a noites mal dormidas por falta de posição e chutes do bebê e pela alteração hormonal. Mas você ainda se cuida... se preocupa com a roupa, o cabelo e o creme contra estrias. Mas quando o seu filho nasce começa o seu maior sonho e seu pior pesadelo.
São noites em claro, os dois irritados por não dormir e com tanto choro. Para a mãe, ir ao banheiro é um luxo que ela não pode se dar, então até tomar um banho se torna tática de guerra.
E que amor resiste á:
Mal humor, calcinha cintura alta, absorvente noturno, cinta, barrigão sem nenê, sutiã de amamentação com protetor absorvente, peito doendo e vazando?
O meu parece que ainda resiste e espero que o seu também.
Mas esse não é o final dos problemas de um casal, infelizmente é só o começo.
A calcinha, a cinta o sutiã feios, o barrigão vão embora, mas o bebê (Graças a Deus) fica!
É uma constante dedicação, uma atenção quase que integral.
As conversas do casal são incessantemente interrompidas até que chegam ao ponto de:
- Não esquece de pagar aquela conta amanhã!
- Tá.
Não são raras as noites que o casal se separa até na hora de dormir. Não se joga mais conversa fora, não se ri mais despreocupado.
Mas se você é o tipo que viaja sozinho com seu cônjuge ou que manda seu filho 1 semana para a casa dos tios, avôs ou o acampamento, por favor nem se dê ao trabalho de comentar, pois você assim como a jovem senhora de 60 anos, solteira e sem filhos não entende nada de maternidade/paternidade/casamento. Talvez aproveite mais a sua vida, mas não vive plenamente a delícia e a loucura que é ser mãe/pai.